sexta-feira, janeiro 26, 2007

Por Íris Ferraz(nº11)

Fiquei perguntando, O QUE É O MUNDO FREUDIANO? Há um tempo reservado ou ele atravessa todo o grupo nos encontros? Para mim estudar psicanálise é um constante mundo freudiano, é se reconhecer na teoria, não por patologia mas por humanidade pois acho que o que o pai da psicanálise fez foi estudar as questões humanas, principalmente em sua subjetividade e sendo subjetiva é tb ampla, sendo assim acho impossível não identificar-me. Penso nisso hoje, sexta-feira, pelo que observei ontem no grupo. Me parece que o mundo freudiano não teve tempo determinado pois esteve presente desde o início, todos falamos em 1º pessoa . pensei que o capítulo da droga mágica provocou questões pessoais e se o tema tem haver com o que aconteceu quinta, acho que é porque usando uma droga Freud talvez fique mais próximo de nós. O que também me faz pensar na figura do analista, me pergunto porque tanta idealização em sua imagem , se o que ele fez foi estudar a psicanálise que é uma teoria do humano. Cujo pai, Freud teve para mim o mais admirável, a capacidade reconhecer erros e voltar em sua teoria, deixando tudo registrado. Por isso acredito que identificação com a teoria venha da possibilidade de nela poder me reconhecer no erro e se reconhecer no erro é mais sincero. (no original outro trecho se encaixa a partir do humano o que seria o texto na íntegra, sua exclusão e acréscimo do azul foi por conta da resistência na releitura no Mundofreudiano, hoje possível de entender). Se pretendo ser analista, ou seguir sendo, não é imagem executiva de uma sala elegante em um edifício comercial ou a imagem pedagógica de responder a questões da teoria que me dará este “poder”, poder, pensando na frase que diz que “é poder, pensando na frase que diz que nrtir do humno conhecer no erro e se reconhecer no erro analista quem pode”. Os requisitos para a função não são adquiridos externamente, mas internamente e aceitando o que há de mais humano, que são os erros. Talvez por isso a paixão dos Psis por Freud, pois acho admirável sua capacidade de reconhecer erros e voltar em sua teoria. Talvez a identificação com relação a teoria seja porque nela possamos nos reconhecer no erro e se reconhecer no erro é mais sincero.

Íris Ferraz

1 Comments:

Blogger Natacha said...

não preciso estudar psicanálise para me identificar com o que escreveu.

acabei de me encontrar! veja só, eu sou escritora. e escrevo para colocar-me ao ridículo.

colocando-me ao ridículo, sinto-me extremamente humana.

exponho o erro...

isso tem a ver?

18/5/07  

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